segunda-feira, 4 de abril de 2011

Barão do Rio Branco - 2º EM

Barão do Rio Branco (1845-1912)
07/01/2010 15:40 - Portal Brasil
Biblioteca Nacional Barão do Rio Branco foi decisivo na definição dos limites territoriais do Brasil Ampliar
  • Barão do Rio Branco foi decisivo na definição dos limites territoriais do Brasil
O Barão do Rio Branco, um personagem do mundo, sem fronteiras, foi decisivo no desenho final dos limites territoriais do Brasil. Até os 50 anos teve uma trajetória relativamente discreta. Depois ergueu o mito do diplomata- herói, que, sem disparar um único tiro, anexou mais de 900 mil quilômetros quadrados ao mapa do país.

Nascido no Rio de Janeiro, José Maria da Silva Paranhos Junior cresceu inebriado pela diplomacia e pela retórica. Filho do Visconde do Rio Branco, negociador do fim da Guerra do Paraguai, era, muitas vezes, o primeiro ouvinte dos discursos do pai. Aos 17 anos, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Graduou-se bacharel em 1866, em Recife. Passou mais de dois anos na Europa e retornou ao Brasil em 1869. A partir de então, foi professor de História no Colégio Pedro II, promotor público de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, e jornalista. Acompanhou o pai em diversas missões diplomáticas. Com 31 anos, assumiu o cargo de cônsul-geral do Brasil, em Liverpool.

Em 1884, presidiu a delegação brasileira na Exposição de São Petersburgo, na Rússia. Na ocasião, elaborou Uma Memória sobre o Brasil, um dos mais importantes documentos da história da chancelaria no país. Em 1891 já com o título de Barão do Rio Branco, recebido em 1888, passou a ser superintendente- geral na Europa, da emigração para o Brasil. A partir de 1893, tornou-se personagem-chave de todo o processo diplomático que culminou com o contorno definitivo do mapa do Brasil. Assumiu as negociações com a Argentina na disputa pelo território de Missões Oeste do Paraná e Santa Catarina. Entregou ao então presidente dos Estados Unidos, Grover Cleveland, árbitro do impasse, uma obra em seis volumes, A questão de limites entre o Brasil e a República Argentina, fundamental para que as reivindicações brasileiras fossem atendidas.

Em 1898 expôs, em sete volumes, os argumentos para a anexação definitiva do Amapá. Em 1900, o governo suíço, mediador da questão, deu parecer favorável ao Brasil. Foi, então, nomeado ministro plenipotenciário. Dois anos depois, tornou-se Ministro das Relações Exteriores. Em 1903 assinou o Tratado de Petrópolis, ponto final em longa pendenga entre Brasil e Bolívia, pela posse do Acre. Entre 1904 e 1910, costurou importantes tratados de paz, com Equador, Guiana Holandesa, Colômbia, Peru e Argentina. Além de notável estrategista, o Barão do Rio Branco foi responsável por um novo conceito de chancelaria no Brasil. Ao morrer, em 10 de fevereiro de 1912, deixou como legado a aproximação do país com as demais nações da América Latina e com os Estados Unidos.

AULA DE PROJEÇÕES

Ora, a representação mais precisa da superfície da Terra é o globo. A representação por meio de mapas, sempre acarretará distorções. Não existem projeções melhores ou piores. Cada uma se adapta a determinadas finalidades. Mas nenhuma resolve o problema da representação da curvatura da Terra numa superfície plana.
Talvez seja difícil para mim explicar com palavras o que quero dizer ao afirmar que o problema da representação bidimensional (O mapa) de um objeto tridimensional (a Terra) não tem solução que não implique em distroções.  Por isso, peço que antes de você prosseguir com sua leitura dê uma olhada nos vídeos que estão indicados nos links a seguir:
http://www.youtube.com/watch?v=GF_4J-hq0FI
http://www.youtube.com/watch?v=aZyfkHg1H8Q
Viu ?  Bem espero que tenha entendido o problema.
Para ser feita, a representação empRega um sistema de projeções cartográficas baseadas em relações matemáticas e geométricas. Apesar dos problemas que todas apresentam, sem essas projeções seria impossível a reprodução plana do globo terrestre.
As três projeções mais usadas são a cilíndrica, a cônica e a azimutal.
Projeção cilíndrica
Esta representação é obtida com a projeção da superfície terrestre, com os paralelos e os meridianos, sobre um cilindro em que o mapa será desenhado.
Ao ser desenrolado, apresentará sobre uma superfície plana todas as informações que para ele foram transferidas.
Nem todas as projeções cilíndricas são iguais. A projeção cilíndrica conforme conserva a forma dos continentes, direções e ângulos, mas altera a proporção das superfícies, como é o caso da primeira projeção elaborada por Mercator.
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Gerard Mercator (1512-1594) desenvolveu seu trabalho, durante as grandes navegações do século 14. Do continente europeu partiram navios para a África, América e Ásia. A projeção conforme é a mais apropriada à navegação marítima e mostra uma visão eurocêntrica do mundo.
Com o objetivo de aperfeiçoar as características da projeção de Mercator nas superfícies das regiões de alta latitude, Arthur H. Robinson criou a sua projeção, em 1963.
Com Robinson, os meridianos são colocados em linhas curvas, em forma de elipses que se aproximam quanto mais se afastam da linha do Equador. É a projeção mais usada nos atlas atuais.
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A projeção equivalente preserva o tamanho real da superfície representada, mas não mantém as formas, direções e ângulos, como é o caso da projeção de Peters.
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O mapa-múndi de Peters valoriza os países subdesenvolvidos, colocando-os em destaque ao representá-los com os seus tamanhos proporcionais. Ele projeta em linguagem cartográfica a idéia de igualdade entre as nações.
O cartógrafo alemão Arno Peters (1916-2002) considerava que os mapas eram uma das manifestações simbólicas da submissão dos países do Terceiro Mundo.
Peters combateu a imagem de superioridade dos países do Norte representada nos planisférios derivados da projeção de Mercator. Seu pressuposto de que todos os países deveriam ser retratados no mapa-múndi de forma fiel a sua área, dá destaque os países subdesenvolvidos.
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Para reforçar ainda mais os princípios norteadores da projeção de Peters, alguns cartógrafos inverteram a posição convencional dos mapas.
Projeção cônica
Um cone imaginário em contato com a esfera é a base para a elaboração do mapa. Os meridianos formam uma rede de linhas retas convergentes nos pólos e os paralelos formam círculos concêntricos.
Essa projeção é utilizada para representar partes da superfície terrestre, como o trecho de um continente.
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Na projeção cônica, as distorções próximas ao paralelo de contato com o cone são pequenas e aumentam à medida que as superfícies representadas se distanciam desse paralelo.
Projeção plana ou azimutal
O mapa numa projeção azimutal é construído sobre um plano tangente a um ponto qualquer da esfera terrestre. Este ponto ocupa sempre o centro do mapa.
A projeção azimutal é usada, em geral, para representar as regiões polares e suas proximidades e para localizar um país na posição central, tornando possível o cálculo de sua distância em relação a qualquer ponto da superfície terrestre. O emblema da ONU é uma projeção azimutal.
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As deformações são pequenas nas proximidades do ponto de tangência, mas aumentam com o distanciamento deste ponto.
Ainda não entendeu?  É….sei que é difícil.  Bem, dê uma olhada nos vídeos a seguir que são bem didáticos.
http://www.youtube.com/watch?v=xxFF7ZkbiX4
http://www.youtube.com/watch?v=_BYctxIXodk
Quer ver outros mapas e projeções, acesse:  http://www1.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/projecoes_cartograficas.aspx
Fonte dessa postagem:  http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1701u70.jhtm
Até a próxima !

p.s.: agradecimentos ao colega Prof. Robson

TRABALHO EXTRA DE GEO 1ºs Ensino Médio

Conforme conversamos em sala, aqui está o Trabalho Extra-Sala:

TRABALHO EXTRA DE GEOGRAFIA – 1º ANOS ENSINO MÉDIO –
E.E.GOV.ANDRE FRANCO MONTORO – PROFª LÚCIA – GEOGRAFIA – 1º BIMESTRE - 2011
NOME: ______________________________________________Nº___ SÉRIE: 1º ___.
1)  Como o surto industrialista vivenciado pela Europa no século XIX, transformou radicalmente a geografia daquele continente ?
2)  Quem foi Vidal de La Blache ?  Qual a sua explicação para o contínuo aumento das fronteiras ecúmenas da Terra ?
3)  Quem foi Alexandre Von Humblodt ?  Qual a sua contribuição para o saber geográfico ?
4)  Quem criou a palavra geografia ?  Quando ?
5)  Explique o aspecto teórico e o aspecto prático da geografia.
6)  Quais as contribuições de Galileu Galilei e Isaac Newton para a ciência ?
7)  Por que no século XIX,  principalmente entre 1821 e 1890, foram criadas várias sociedades geográficas em vários países europeus ?
8)  O que é escala de declividade ?  e escala de passos ?
9)  Quem criou a projeção trapezoidal ?  Descreva-a.
10) Qual o mercado de trabalho para o licenciado e o bacharelado em geografia ?
11)  Escreva duas definições diferentes para a ciência geografica, isto é, diga duas definições difertentes para a pergunta “O que é geografia ?”.
12)  Defina geografia econômica e geografia cultural.
13)  Diferencie a projeção de Robinson da projeção de Peters.  Qual delas você acredita ser a melhor para fazer um mapa do Brasil ?
14)  O que é uma Geóide ?  Qual a relação desse conceito com o nível dos oceanos ?
15)  Explique a seguinte frase: “(…) o mapa, a carta (…) são meios de comunicação, isto é, configuram uma linguagem.”



Bom Trabalho!!!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011